sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pelo meu canto

Não necessito mais nada nessa minha condição falível, talvez um pouco de comida,
ou um pouco d´agua;

Tenho o café por um mimo, mas se faltares, não farei aversão ou criarei rechaços, um pouco d'água já esta de bom tamanho;

Busco ordinariamente o conhecimento, mas nem faço tanta questão, embora tenha a loucura como escândalo... Até a temo.

Quero só ficar no meu canto, igual a um cachorro, que faz festa quando chega alguém e rosna quando se aproximam de sua comida...

Quando um cheiro o exita e quando um carinho o faz ainda mais manhoso, quando a própria morte, estonteante se aproxima e ele cai no vazio de uma aguda tristeza e se isola.

Morre...

Malungo Mário

sábado, 21 de março de 2009

Estimado Sétimo Candeeiro

"O berço da sepultura não difere, em nenhuma hipótese, de caminhar em um jardim de rosas;"

Retomemos então nosso estimado sétimo candeeiro... Malungo André tem insistido em que eu seja menos relapso, confesso que minha afastadez é fruto de uma sede por poder, trabalho me tomando o tempo, que nem sabemos se existe, logo, outro trabalho criado, da raiz da terra de Salinas, onde a vida brota das belezas do cotidiano, da mulher que acorda as três da manhã e cria os filhos do suor do rosto, acaba ficando meio deixado de lado.
Escutando Vital Farias resolvi tomar modos e continuar o Sétimo Candeeiro, como Malungo ja sabe dos desejos de retornar a minha terra creio que só no berço de minha querência conseguiremos terminar nossa tarefa. mas confesso... Comprarei um violão novo (o meu anda meio acabadinho) e deitado sobre o colo deste instrumento babilônico arrumarei inspiração, pra, quem sabe tentar desfeixar esse negócio.
Agora ja sem saco pra continuar este post e com uma gripe que me arrefece os gostos vou me já(risos)...
Salve! Salve!

Malungo Mario