Não necessito mais nada nessa minha condição falível, talvez um pouco de comida,
ou um pouco d´agua;
Tenho o café por um mimo, mas se faltares, não farei aversão ou criarei rechaços, um pouco d'água já esta de bom tamanho;
Busco ordinariamente o conhecimento, mas nem faço tanta questão, embora tenha a loucura como escândalo... Até a temo.
Quero só ficar no meu canto, igual a um cachorro, que faz festa quando chega alguém e rosna quando se aproximam de sua comida...
Quando um cheiro o exita e quando um carinho o faz ainda mais manhoso, quando a própria morte, estonteante se aproxima e ele cai no vazio de uma aguda tristeza e se isola.
Morre...
Malungo Mário
Um comentário:
Belo texto! Simplesmente emocionante... Isso faz nos lembrar que não se pode "ajuntar tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corróem". É preciso viver e buscar conhecimentos a todo instante. Deixo aqui uma dica de leitura para todos os que por aqui passam: "Da tranquilidade da alma" de Sêneca. Um clássico da filosofia estóica.
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